TODO APOIO A GREVE DA EDUCAÇÃO DO RS
O ajuste significa uma relação de poder que faz guerra geral aos pobres e, durante o pânico e o alarme da crise, ataca implacavelmente todos os direitos, liberdades e conquistas parciais que foram incorporados em longa jornada de lutas da classe trabalhadora como bens e valores de domínio público. É um Estado que amplia a linha da miséria e da pobreza pra maioria do povo e põe a polícia e o sistema penal pra fazer a guarda da injustiça do lado de fora do condomínio burguês. Os grandes patrões sonegadores e os banqueiros e rentistas se divertem com a crise.
A conjuntura do RS evolui rapidamente pra um colapso dos serviços públicos levado pelo ajuste econômico. O governo Sartori castiga os trabalhadores com parcelamento salarial e um pacote de privatizações, demissões, extinções de fundações, retrocesso de direitos e desmonte dos serviços públicos. A renegociação da dívida pública do estado oferecida pelo governo central em troca do regime de recuperação fiscal é um projeto de liquidação social que ataca o presente e joga no buraco as próximas gerações.
Essa greve tem que ser uma frente de luta pra derrotar os patrões e os banqueiros que são privilegiados enquanto a educação e os serviços públicos estão na miséria. As grandes empresas que ganham isenção e são sonegadoras. Os agiotas da dívida pública, banqueiros e rentistas que são parasitas da riqueza e do patrimônio comum. Essa greve tem que se generalizar para os trabalhadores de todo o setor público, separada da polícia carrasca do protesto e da pobreza, e se unir com as comunidades da periferia pra construir seus órgãos de democracia de base e luta independente.
NÃO SE AJUSTA QUEM PELEIA!
Federação Anarquista Gaúcha – FAG